As escolas públicas também devem realizar um planejamento específico para atender ao Plano Nacional de Educação. Mas como fazer isso? Neste post, mostramos algumas formas de aplicar o que foi estabelecido. Confira!
Em 26 de junho de 2014, o governo aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE), que terá vigência por 10 anos. Trata-se de diretrizes, metas e estratégias para a educação que devem ser adotadas por estados e municípios a fim de que se alcancem os objetivos propostos, considerando, é claro, a realidade local.
As 20 metas estabelecidas para todas as etapas de formação (da Educação Infantil ao Ensino Superior) incluem propostas voltadas para a universalização do ensino obrigatório, para a melhoria da escolaridade média da população e para o plano de carreira dos professores, bem como pontos voltados para a gestão escolar.
Dessa maneira, as escolas públicas também devem realizar um planejamento específico para atender ao PNE. Mas como fazer isso? Neste post, mostramos algumas formas de aplicar o que foi estabelecido. Confira!
Promover ações de inclusão
Uma das metas do PNE diz respeito à universalização do atendimento educacional especializado (AEE) para alunos de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.
A inclusão ainda é um desafio, tanto em escolas públicas como em particulares. A primeira recomendação é que se fortaleça a formação de professores para que estejam aptos a receber esses alunos no ensino regular.
Além disso, é necessário fazer adaptações na infraestrutura, priorizando a acessibilidade, e criar uma rede integrada entre professores, alunos, comunidade escolar e profissionais de saúde, para que se consiga explorar a capacidade e as potencialidades desse grupo.
Outro ponto importante é modificação da cultura escolar, no sentido de que se enxerguem as diferenças como diversidade, proporcionando uma experiência que pode ser enriquecedora para todos.
Focar nos projetos de alfabetização
O PNE estabelece que os alunos sejam alfabetizados até, no máximo, o 3º ano do Ensino Fundamental. Para atender à meta, é necessário que as escolas públicas direcionem seus esforços para projetos que incentivem a aquisição da linguagem voltada tanto à escrita quanto à leitura.
A ideia é fazer um planejamento de atividades com um tema específico e por um período determinado, para que as crianças se familiarizem com um grupo de palavras correlatas a esse assunto. É possível trabalhar com:
– leitura de materiais de gêneros variados, como contos de fadas e matérias de revistas;
– construção de palavras em cartazes;
– construção de histórias;
– jogos, como palavras cruzadas.
Adotar uma gestão integrada
Uma forma de a escola melhorar a qualidade do ensino e conseguir monitorar esses avanços é trabalhar com uma gestão integrada. O que isso significa? É um trabalho em que todos os atores do sistema, incluindo Secretaria de Educação, escolas da rede, gestores, professores, alunos e famílias “falem a mesma língua”, ou seja, estejam alinhados a um planejamento e às metas a serem alcançadas.
Somente dessa forma é possível pensar em ações que se encaixem nas necessidades e nas realidades locais – o que vai permitir a definição de estratégias, o direcionamento mais eficiente dos recursos e o acompanhamento dos resultados.
Usar a tecnologia como ferramenta
O plano busca ainda reduzir a evasão escolar no Ensino Médio e estipula, para 2024, elevar em 85% a taxa de matrícula líquida para estudantes de 15 a 17 anos nessa etapa escolar.
É preciso, então, conquistar esses alunos utilizando meios com os quais eles estejam familiarizados. Dessa maneira, as escolas devem valer-se da tecnologia não somente no Ensino Médio, mas também em outras fases do aprendizado.
A dica é utilizar recursos dinâmicos e interativos, como plataformas que permitam o estudo até mesmo fora da escola, com jogos, videoaulas, simulados e outras atividades que despertem o interesse pelo conhecimento.
Alcançar as 20 metas do Plano Nacional de Educação é um desafio, diante da realidade enfrentada por muitas escolas públicas. No entanto, é possível que gestores e professores repensem as estratégias de ensino, utilizem recursos variados, envolvam a comunidade e façam um planejamento que garanta uma educação inclusiva.
Gostou do nosso post? Quer acompanhar outros temas relacionados à melhoria da qualidade da educação na escola pública? Siga nossas páginas nas redes sociais – estamos no Facebook e no Instagram!