Entenda qual a importância da resolução de problemas na vida profissional e o papel da escola na formação de indivíduos capazes nesse âmbito. Boa leitura!
Uma das características mais valorizadas no mercado de trabalho hoje em dia não tem relação com currículos extensos ou graduações nas melhores universidades. Ela é, na realidade, relativamente simples: a resolução de problemas no dia a dia.
Por incrível que pareça, boa parte da população não consegue chegar a efetivas resoluções de problemas, seja pelo tempo demandado para conseguir uma resposta satisfatória ou, até mesmo, pela completa inabilidade de chegar a uma conclusão plausível.
Pensando nisso, preparamos um artigo que visa discorrer sobre esse assunto, mostrando a importância dessa característica para a vida profissional e para vários outros setores, além de destacar o papel da escola na formação de indivíduos capazes nesse âmbito. Boa leitura!
Qual é a importância da resolução de problemas no dia a dia?
Muitas vezes, acreditamos que o conceito de resolução de problemas está ligado unicamente à matemática ou a outras disciplinas da área de exatas, como a física ou a química. No entanto, esse tipo de habilidade pode fazer toda a diferença em nosso cotidiano, já que enfrentamos diversos obstáculos no decorrer de nossos dias.
No dia a dia profissional, por exemplo, deparamo-nos com diversos problemas. Independentemente do segmento de trabalho ou das atribuições do setor de atuação, uma coisa é certa: alguns “pepinos” surgirão e será necessário resolvê-los. Nesses casos, a rapidez e a eficácia da resolução conta muito.
Além disso, problemas também são comuns em nossa vida pessoal, e ter a maturidade para lidar com tais adversidades é fundamental para garantir a qualidade de vida e a saúde física e emocional. Caso contrário, a consequência pode ser o estresse elevado, que pode culminar na queda de produtividade no trabalho.
Por que o mercado está cada vez mais interessado em pessoas com essa característica?
Há poucas décadas, o mercado de trabalho demandava indivíduos preparados e qualificados em suas áreas de atuação. Por isso, possuir o ensino médio completo já era um grande diferencial. Ter uma graduação, então, colocava qualquer pessoa muito à frente de seus concorrentes pelas vagas.
Hoje em dia, no entanto, o cenário é diferente. Há muitas pessoas bastante qualificadas, portanto, o diferencial precisa partir de outros fatores. Um deles é a existência de especializações ou pós-graduações. Mas, felizmente, isso não é tudo.
Cada vez mais os empregadores e responsáveis pela seleção de novos funcionários (responsabilidade normalmente cabível aos profissionais de Recursos Humanos) estão buscando habilidades socioemocionais, importantes em pessoas que querem fazer parte de sua equipe. Portanto, muito mais do que a qualificação profissional, são necessárias características que condizem com os valores daquela empresa.
Indivíduos criativos, empáticos e com um bom raciocínio lógico para a resolução de problemas saem sempre à frente nesses casos. Afinal, lidar com obstáculos e dificuldades faz parte do dia a dia de qualquer emprego, e resolver tais situações com eficácia, autonomia e rapidez é fundamental para os negócios.
Como podemos desenvolver essa habilidade nas escolas?
Agora, chegou o momento de discutirmos algumas maneiras de trabalhar a resolução de problemas no dia a dia escolar e desenvolver essa característica nos estudantes. Afinal, esse tipo de habilidade torna-se muito mais eficaz quando trabalhada desde cedo. Felizmente, é possível abordar o conceito em sala de aula. Confira!
Promover debates e dinâmicas
Para aprendermos a resolver problemas de forma efetiva, é necessário primeiro desenvolver a habilidade do debate. Por meio da troca de opiniões, fica muito mais fácil assimilar diferentes desfechos para uma mesma situação. A expansão da mente é fundamental nesse cenário.
Trabalhar com a escrita
Utilizar redações para a expressão de opiniões, organização de ideias e, obviamente, desenvolvimento de intervenções para resolver certas situações é uma boa maneira de fazer com que alunos mais tímidos e introvertidos desenvolvam a capacidade da mesma maneira que os outros.
Estimular o senso crítico
Infelizmente, boa parte de nossa sociedade é guiada pelo senso comum. Transformar os nossos estudantes em cabeças pensantes é fundamental para que eles, posteriormente, possam resolver problemas de modo eficaz– tanto os relacionados à escola quanto os encontrados no cotidiano.
Conversar sobre brigas entre colegas
As discussões e brigas entre colegas de classe são comuns. Afinal, pessoas com ideias diferentes costumam enfrentar-se quando discordam. Portanto, que tal utilizar eventos como esses para promover debates e estimular os estudantes a buscarem soluções civilizadas e coerentes para o problema?
Desenvolver a criatividade dos alunos
É muito comum que as pessoas acreditem que a criatividade é inerente ao ser humano. Embora as crianças sejam muito criativas, é necessário estimular e trabalhar essa característica com frequência para que ela não desapareça. Isso é essencial para a resolução de diversos problemas, já que normalmente precisamos ser criativos para solucioná-los.
Promover a inteligência emocional
Pessoas com uma boa maturidade emocional tendem a resolver situações com mais eficácia. Elas conseguem manter a calma e a tranquilidade frente às adversidades. Portanto, trabalhar esse conceito em classe é algo de suma importância para o desenvolvimento dos alunos.
Incluir os pais nesse processo
A inclusão dos pais na educação dos jovens é um processo longo e demorado, mas que traz benefícios incríveis para o relacionamento entre todas as partes. Por isso, faça com que os responsáveis pelos estudantes sintam-se bem-vindos ao ambiente escolar e instrua-os, nas reuniões, a desenvolverem a resolução de problemas com seus filhos.
Já deu para perceber como a resolução de problemas é indispensável para a vida e para o mercado de trabalho, não é mesmo? A cada dia, mais e mais empregadores buscam funcionários com características diversas e que vão muito além de um currículo caprichado. Por isso, cabe aos educadores também incentivar o exercício de tais habilidades a fim de preparar seus estudantes para a vida!
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