Na concorrida disputa por uma vaga no ensino superior em universidades públicas, faz muita diferença o conhecimento nas áreas de Português e Matemática. Isso significa que para um bom desempenho no Enem faz-se necessária uma educação básica de qualidade.
O exame testa o uso de linguagens, a compreensão de processos e fenômenos e o raciocínio lógico, apresentando situações-problema de modo interdisciplinar, além de exigir a elaboração de um texto argumentativo.
Como garantir que o aluno obtenha essa base e adquira um bom resultado na prova? Confira nosso post e entenda melhor qual é o papel da escola e do professor nesse processo!
O Enem e a educação básica
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova composta por 180 questões e uma redação dissertativo-argumentativa. É elaborado de forma interdisciplinar, de modo que se destaque o aluno que apresente melhor competência advinda da educação básica – como interpretação textual e resolução de problemas lógicos.
Dessa maneira, mais raciocínio lógico e menos fórmulas prontas conduzem o estudante à resolução de mais questões. Neste sentido, o domínio do Português e da Matemática auxilia no entendimento global dos assuntos abordados.
Assim, apesar de ser uma prova voltada a alunos do Ensino Médio, seu preparo sustenta-se na construção do conhecimento básico, nas séries do Ensino Fundamental.
Defasagem dos alunos
O ensino básico de qualidade é fundamental para o sucesso dos alunos. Contudo, a realidade educacional brasileira é insatisfatória.
Segundo dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2017, mais da metade dos estudantes do último ano do Ensino Médio (70%) obtiveram resultados considerados ineficientes em Matemática, além de não aprenderem o que é considerado básico em Português.
Tais dificuldades demonstram o quanto o ensino no Brasil precisa evoluir para que consiga oferecer as bases do conhecimento.
Papel da escola e do professor
A escola e o professor devem buscar sanar essa defasagem adaptando-se às necessidades da nova geração. Afinal, o Português não precisa ser enfadonho e a Matemática, um bicho de sete cabeças.
É necessário inovar e mudar a forma de ensino desde as séries iniciais, utilizando metodologias multidisciplinares e aproximando o conteúdo à realidade do aluno. Que tal ensinar frações utilizando uma pizza, por exemplo?
O uso de tecnologias comuns aos jovens e crianças também pode ser explorado. Muitos afirmam não gostar de ler ou escrever, no entanto, despendem boa parte de seu tempo livre justamente lendo e escrevendo postagens em redes sociais. Então, por que não se valer de algo tão familiar a eles, no momento do aprendizado?
Outro recurso seria o uso de jogos digitais para a resolução de questões lógicas, ou ainda de videoaulas que apresentam o conteúdo de modo interativo.
Conforme visto, a excelência da educação básica é de extrema importância para o bom desempenho do aluno no Enem. Para tal eficácia, a escola deve voltar-se ao ensino baseado em competências, de forma inovadora.
Gostou deste texto? Quer acompanhar outros conteúdos sobre educação? Então, curta a nossa página no Facebook e fique por dentro de outros temas como este!