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Entenda a importância da campanha Setembro Amarelo nas escolas

A saúde mental e emocional são pilares fundamentais para o bem-estar geral, mas muitas vezes passam despercebidas em nosso dia a dia. Por isso, o Setembro Amarelo é uma campanha que visa transformar essa realidade, promovendo a conscientização sobre a importância de discutir saúde mental e prevenção ao atentado contra a própria vida.

Com o objetivo de disseminar informações e oferecer suporte às pessoas que enfrentam desafios emocionais, durante todo o mês de setembro, a campanha promove inúmeras iniciativas no Brasil.

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É crucial perceber que a saúde mental das crianças e dos adolescentes também é impactada por diversos fatores, como ansiedade, bullying, cyberbullying, depressão e conflitos familiares. Essas questões tendem a se manifestar fortemente durante a adolescência, uma fase marcada por mudanças profundas no corpo, na mente e nas relações sociais, gerando uma série de oscilações emocionais. Diante desse contexto, a necessidade de se falar sobre o Setembro Amarelo nas escolas torna-se ainda mais urgente. Trazer a campanha para a sala de aula significa promover a saúde emocional e a construção de um ambiente de apoio e compreensão para toda a comunidade escolar.

1. O papel da escola na educação emocional

As escolas desempenham um papel fundamental na promoção da saúde física e emocional dos estudantes, além de contribuir para o fortalecimento da resiliência social. Isso permite que os alunos estejam mais preparados para enfrentar desafios emocionais, apoiar seus colegas e cultivar relacionamentos saudáveis ao longo da vida. Essa abordagem também contribui para a formação de comunidades escolares mais saudáveis e compassivas.

A inclusão da educação sobre o Setembro Amarelo na sala de aula não é apenas uma oportunidade para conscientizar os alunos, mas também uma maneira de fornecer informações e recursos valiosos para toda a comunidade escolar. Afinal, discutir esse tema é extremamente produtivo para o desenvolvimento das competências socioemocionais.

É importante ressaltar que a promoção da saúde mental não deve ser uma iniciativa pontual, mas um esforço contínuo, especialmente no contexto escolar e familiar. Por todas essas razões, as escolas devem priorizar uma educação socioemocional de alta qualidade, capacitando os alunos a desenvolver as competências essenciais de Autoconhecimento, Autogerenciamento, Consciência social, Relacionamento e Tomada de decisão responsável.

2. Promovendo a saúde mental nas escolas

Falar sobre o Setembro Amarelo na sala de aula significa a quebra de tabus em torno das doenças mentais e do atentado contra a própria vida. Ao abordar esse tema na sala de aula, temos a oportunidade de ensinar os alunos a identificar sinais de alerta, reconhecer quando alguém pode estar em risco e procurar ajuda.

Levar a campanha Setembro Amarelo para a sala de aula também ajuda os alunos a compreender melhor as experiências de outras pessoas que enfrentam problemas de saúde mental e emocional. Isso pode levar a um maior senso de empatia e compaixão entre os alunos, tornando-os mais dispostos a apoiar colegas que enfrentam dificuldades.

A promoção da saúde emocional nas escolas é essencial para moldar cidadãos emocionalmente saudáveis e resilientes. Ao encorajar discussões e incentivar o apoio entre os estudantes, são construídos ambientes escolares mais humanos e contribui-se para a formação de uma geração que compreende a importância da saúde mental e valoriza a vida.

É importante que os alunos se apoiem uns aos outros, especialmente em momentos desafiadores. No entanto, é fundamental reconhecer que eles podem não possuir o mesmo conhecimento ou experiência para lidar com todas as complexidades emocionais de seus colegas. É aí que entram os profissionais de saúde mental e emocional, como psicólogos, psiquiatras e terapeutas, especializados em auxiliar as pessoas a enfrentar problemas emocionais, como ansiedade, depressão e outros. A discussão sobre saúde mental nas escolas é valiosa, apesar disso, ela não substitui a necessidade de tratamento terapêutico para aqueles que precisam.

Portanto, se você ou alguém que você conhece estiver passando por um momento difícil, não hesite em buscar ajuda de um profissional especializado.

Contatos:

• Psiquiatras e psicólogos
• CVV – Centro de Valorização da Vida – disque 188
• CAPS – Centro de Apoio Psicossocial (verifique se há no seu município)
• Em caso de risco iminente, disque para o Samu 190 ou 192

3.  A importância do apoio nas horas difíceis

Mesmo que os colegas de classe não sejam profissionais da Psicologia, eles ainda podem desempenhar um papel importante nos momentos de dificuldade. Um ouvido atento, um abraço caloroso ou simplesmente a presença de alguém que se importa pode fazer toda a diferença.

O apoio de amigos e familiares é essencial para o processo de recuperação. Reiteramos que essa valiosa ajuda não substitui o acompanhamento terapêutico profissional, mas certamente auxilia na caminhada da saúde emocional.

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Investir na saúde mental dos estudantes é investir em um futuro mais saudável e promissor para todos .

Referências Bibliográficas:

SETEMBRO Amarelo na escola: por que e como a instituição pode abordar o tema com a comunidade escolar?. A Mais Educação, 2022.
Disponível em: https://www.amaiseducacao.com.br/setembro-amarelo-na-escola-por-que-e-como-abordar.
Acesso em 12 de set. de 2023.

SETEMBRO amarelo: como abordar o tema na escola?. Escola da Inteligência, 2018.
Disponível em: https://escoladainteligencia.com.br/blog/setembro-amarelo-como-abordar-o-tema-na-escola
Acesso em 12 de set. de 2023.

SETEMBRO Amarelo: Aalestras nas escolas orientam alunos sobre a prevenção ao suicídio. Prefeitura de Açailândia, 2022.
Disponível em: https://acailandia.ma.gov.br/midia/SETEMBRO-AMARELO-PALESTRAS-NAS-ESCOLAS-ORIENTAM-ALUNOS-SOBRE-A-PREVENCAO-AO-SUICIDIO_1783
Acesso em 12 de set. de 2023

SETEMBRO Amarelo: Como abordar esse tema com os alunos? Educação Conquista, 2022.Disponível em: https://www.educacaoconquista.com.br/blog/socioemocional/setembro-amarelo-como-abordar-esse-tema-com-os-alunos/
Acesso em 12 de set. de 2023